Nada que já não tenha sido lido
Nada que já não tenha sido escrito:
Desculpe, amor
todas as palavras do alfabeto já foram ditas,
Todas as cores, coloridas
Ainda assim, desajeitadamente,
Quero este poema para ti.
Com todas as canções cantadas
Entre Romeu e Julieta
As mesmas que amantes disseram em 1930
As coisas mais piegas e repetidas...
Sei, do amor não temos novidades
Conhecemos bem o antes,
o estar e as despedidas
- Ah, quanta modernidade!-
Ainda assim, tudo é novo,
em meio ao caos da repetição
Pois, todos os amores
podem ter sido nós e o encontro com o hoje
Então, é sempre agora: Carpe Diem!
E somos novos, novos em nós!
Modernamente antigos!
Sorri comigo, dança Beatles,
Sente o pulsar do meu coração
Baila no instante, não pare agora,
Segura mesmo na minha mão...
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Vendo série, poesia...fluiu! - E eu estava com saudades desse espaço! :)
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