Dentro
do vento...sossego
No
espaço de ser deixo estar
A
vida não acontece toda de uma vez:
É
preciso deixar ser o que virá
Dentro
de mim, readequo
Ajusto
um ou dois móveis de lugar
Arranjo
espaço para um novo luar
E
deixo um espaço arejado para o inevitável
Aquilo
que inexoravelmente ‘será’.
A
chuva não cai só de uma vez...
O
mundo já nasceu e acabou
Pelo
menos em uma oportunidade
E nem isso findou a existência,
Em
essência, o néctar se recria
No
revoar das próximas andorinhas
O
verão vindouro se anuncia
E
chega, um dia de junho de cada...
E
do vinho ao xerez
Tudo
passou pelo processo de (re) criação
Mesmo
o segundo parido
Veio
de um inteiro giro:
Dentro
do vento...sossego o coração.
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