O amor se vai...
Morar n´outro lugar
Volta, brinca de dançar
Em nós de um jeito diferente
(tão naturalmente)
Como a chuva, quando cai.
Há dias em que chove uma imensidão!
O dia dorme até mais tarde
Até Deus sente preguiça de se levantar
E o dia passa devagar com sua luz cinza...
Há dias que chove sob o sol
E nessas horas, o céu dá até de parir
Um arco-íris!
Há luz por todo lado
Tudo e colorido e perfumado
(Sob um céu azul clarinho)
Toda vez que uma chuva cai
E a gente não aproveita
O poema morre um pouco
- Isso também acontece com o amor...
Por isso, é da vida aproveitar o dom
Sem esquecer a máxima profética:
De que ele é (sempre) bom.
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Filosofia inconclusiva sobre o Poema:
Um amigo me contou que é dia do Ex. De pensar nas coisas que vão - ou que ganham outros contornos, este poema nasceu. Reverenciei àqueles que passaram e deixaram seus pedaços na construção de quem sou, no agora.
Comentei um dia desses, com alguém querido, que não tive (graças à Deus) a infelicidade de lidar com pessoas más, trapaceiras - aquele tipo de gente que faz algumas pessoas desacreditarem, 'traumatizarem'.
Assim, o amor (para mim), veio na forma de uma coisa bonita, sagrada. Perfeitamente possível de se construir e formar pontes para a eternidade - de formas diferentes.
Não penso que seja sorte só ter amado pessoas que considero boas, fantásticas, cada uma à sua maneira. Penso que seja uma escolha. Eu escolho para qual lado olhar e o que realmente vale à pena levar comigo...como em tudo na vida.
E, porque o amor é bom, me faço Gratidão!
LUZ!
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