quinta-feira, 18 de abril de 2019

Poema sobre o amor que vai


O amor se vai...
Morar n´outro lugar
Volta, brinca de dançar
Em nós de um jeito diferente

(tão naturalmente)

Como a chuva, quando cai.

Há dias em que chove uma imensidão!
O dia dorme até mais tarde
Até Deus sente preguiça de se levantar
E o dia passa devagar com sua luz cinza...

Há dias que chove sob o sol
E nessas horas, o céu dá até de parir
Um arco-íris!
Há luz por todo lado
Tudo e colorido e perfumado

(Sob um céu azul clarinho)

Toda vez que uma chuva cai
E a gente não aproveita
O poema morre um pouco
- Isso também acontece com o amor...

Por isso, é da vida aproveitar o dom
Sem esquecer a máxima profética:
De que ele é (sempre) bom.

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Filosofia inconclusiva sobre o Poema:

Um amigo me contou que é dia do Ex. De pensar nas coisas que vão - ou que ganham outros contornos, este poema nasceu. Reverenciei àqueles que passaram e deixaram seus pedaços na construção de quem sou, no agora. 
Comentei um dia desses, com alguém querido, que não tive (graças à Deus) a infelicidade de lidar com pessoas más, trapaceiras - aquele tipo de gente que faz algumas pessoas desacreditarem, 'traumatizarem'.
Assim, o amor (para mim), veio na forma de uma coisa bonita, sagrada. Perfeitamente possível de se construir e formar  pontes para a eternidade - de formas diferentes. 
Não penso que seja sorte só ter  amado pessoas que considero boas, fantásticas, cada uma à sua maneira.  Penso que seja uma escolha. Eu escolho para qual lado olhar e o que realmente vale à pena levar comigo...como em tudo na vida.

E, porque o amor é bom, me faço Gratidão!

LUZ!

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