Nasce, todos os dias
Um pedaço novo de mim
Passo horas a descobrir
A métrica de abraços
Tomo vinho, peço espaço
Preciso tanto de solitude
e, amiúde, é difícil explicar...
Nunca sei o que o dia que vem diz
Mas, o coração reconhece e é feliz
com todas as contradições de existir...
é, depois de um tempo a gente aprende
ou acha que aprendeu
Que só é livre quem venceu e acolheu
sua própria sombra e luz...
e, agora, vivo de criar
O plano ou rota
Mas bem no aqui e agora
- afinal, é a única certeza -
Por isso, prefiro sutilezas
a longas e longas explanações...
Guardo sermões e apenas contemplo
A vida desenhar os dias...
Depois de um tempo a gente aprende
Ou acha que aprendeu
Que o que vale o poema
é feito de abraços!
e que nem tudo que reluz
é mesmo amor
Mas tudo que for
Ao ser cortado, vira broto, se transforma
Cresce e acha jeito de dar flor.
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