"Eu me lembro muito bem, do dia em que eu cheguei...”
Há oito anos esse lugar nasceu, dentro do meu coração. Alguns meses depois, comecei a publicar. Há quatro
anos atrás comecei a me dar conta do que foi criar minha lua que não dorme e a
grande alegria que foi nascer dentro deste blog, depois de anos – e muito papel
– guardados na gaveta. Foi em um texto intitulado “Manjericão”.
Nele
rememoro que, quando criei o 'aluanaodorme', desenhei suas bordas com pedaços
nus da minha emoção...é um espaço de sonhos, mas também de crescimento, porque
confesso que só mantenho meus os escritos dos anos de 2010 – 2013 para lembrar
que a evolução acontece no dia a dia (risos).
Evolução da poesia. Evolução da poeta.
Algumas
vezes, tive vergonha deste espaço. Achava que era como convidar alguém para entrar na minha casa, dentro da minha alma. Em outras, até falei,mas calei...é, agora escrevo, brinco de 'poemar', divago, para mim e para ti, que precisa de palavras doces dentro de
um mundo onde há tanta dureza. É duro e também leve existir.
No texto em que rememoro essa antiga paixão chamada escrever, fiz uma descrição comparativa em relação a um Manjericão, que nasce n´água e também na
terra.É que criar raiz é coisa mesmo de quem sabe que existir força e transformação!
Criei raiz e também asas por aqui, felizmente. Ainda penso muito nestes textos,
de tanto tempo e no quanto permaneço múltipla e transbordante! Ainda rimo com chuva, com o Amazonas, com a natureza –
apelido de infância, que ainda hoje, tanto me doa e também ensina.
Confesso que às vezes a lua dorme e gosto disso. É
quando estou mais plácida e a filosofia da vida não me bate à porta e requer
que eu faça questionamentos sobre todos os porquês de existir, alguns sem
resposta...parece que, nessas épocas,estou mais bicho, mais em paz com o barulho da cidade e
com o canto do bem-te-vi.
Gosto também quando acorda. Tudo
ganha muitas formas de enxergar, os multiversos pedem espaço, carinho, e
nascem, borbulhantes, entre meus dedos. Parir um poema é parir um pouco de mim que precisa
de acalanto. Compartilhar contigo que me lê é deixar que tu se
embales comigo na ‘dor e delícia’ de existir.
O certo é que hoje, preciso dela...como de ar, de plantas, de amor e de luz. Sei que muitas vezes fui salva pela escrita e espero que tenha ajudado alguns corações que a leem, também. Fazem oito anos e parece que foi ontem. Mas eu carrego comigo todas as menininhas ruivas que chegaram aqui, timidamente, com toda fé e vontade de viver, descobrir a vida, por meio das palavras...e revolucionar a si!
O certo é que hoje, preciso dela...como de ar, de plantas, de amor e de luz. Sei que muitas vezes fui salva pela escrita e espero que tenha ajudado alguns corações que a leem, também. Fazem oito anos e parece que foi ontem. Mas eu carrego comigo todas as menininhas ruivas que chegaram aqui, timidamente, com toda fé e vontade de viver, descobrir a vida, por meio das palavras...e revolucionar a si!
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