Todo dezembro chove em Macapá
Mas as águas sempre caem diferente
Dentro da gente...
Tem vezes que a maré
Se ajunta à sinfonia da chuva
Mas as águas sempre caem diferente
Dentro da gente...
Tem vezes que a maré
Se ajunta à sinfonia da chuva
E o peito fica cheio da canção da água...
Havia um tempo que a gente corria pela
rua
sonhar era fácil
E a gente soltava barcos de papel
só pra ver os pequenos riachos levarem
A beleza simples da vida escorria pelos olhos...
A noite chegava cedo
E a gente podia vencer o medo
do assobio do vento
Das chuvas de meia noite...
Agora, o tempo fechou…
Mas quem sabe amanhã sorri
E nas asas de um bem-te-vi
Caiam águas coloridas por um arco-íris...
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