sexta-feira, 14 de março de 2014

"A poesia e tempo "




O pôr do sol não espera
O horário do ponto bater
A chuva não gera no erário
Ponto facultativo de horário...

O tempo, afinal, é diverso!

Dança entre poetas e burocratas
Num misterioso multiverso
Coabitam na mesma jornada...

O guloso mundo que os olhos comem

Digere em meio ao intervalo
E o instante é tanto e precário! 
Porém o lugar é vário...

Tudo é tão raro e rarefeito!

A ampulheta escore, o sangue bate no peito
E a poesia descobre no armário do mundo real...
Um milagre nas ponta dos dedos: um pedaço de carnaval! #

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