segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Distopia


O palhaço também chora,
Também paga as contas do mês
E vai à venda pedir um fiado
Jeito charmoso de ser freguês...

bailarina também tropeça
E perde o tom da melodia
Requer silêncio às vozes todas
Segue, dispersa e rota...

bonecos de gente mentem
Sem que lhes cresça o nariz
Sem que lhes cortem a cabeça
Sem deixar nenhuma cicatriz...

Adentrar no jardim da vida
é aceitar a eterna distopia
Nada é exato ou certeiro!
O segredo? Mantenha o coração inteiro!#


Nenhum comentário:

Postar um comentário