quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ilha



Anda, poesia...brota!
Não remói a minha emoção
Com tua ausência
Que a minha essência
Precisa transbordar...

Quero chorar palavras
E dissolver entranhas
Feito cachoeira a desaguar
Nas linhas finas desse meu penar...

Preciso absolver-me.Absorver-me!
Desfazer-me de mim...
Calar as vozes sem fim
De minhas vontades
Silenciar verdades. Confessar...

Que andei brincando de ser ilha
Banhada de estranha  solidão...
Mas atiro meu pedido de socorro ao mar...
para redescobrir a força e o poder... de amar! #

2 comentários:

  1. A-D-O-R-E-I esse! Maravilhoso.
    Lembrou um pouco Aline Monteiro. :)

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  2. Olá Jaci,

    Nenhum homem pode ser ilha, precisamos uns dos outros para nos apoiar. Lindo teu poema.
    Saudade daqui.
    Um grande abraço.

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