terça-feira, 3 de julho de 2012

“ Ainda mais do mesmo*”( Uma homenagem ao absurdo nacional)


 
Eles

Que pregam ( na cruz e calvário)
ideologias que não seguem
E seus papéis podres
manipulando idiotas e vis
em troca de trocados e giz...!

Que deturpam
letras e canções
ao sabor de suas amargas
ambiciosas, individualistas condições...

Tentam manter-se
na corda puída por seus próprios dentes
Animais brutais!
Sempre em busca de mais...
( por que são tão menos!)

Enforcam
com a força destes que sabem
à custa de sangues mornos
Silenciar....

Ouço gritos!
que não ecoam a ninguém
Mas tenho a face do bem
em meu próprio lar...

Eles
Que subjugam vontades
não possuem mais face
com seus discursos fracos e populistas
Pseudo-tecnicnicistas...!

Brincam de equilibristas
com a crença da Nação
Dos que ainda  se insurgem
em busca de explicação....

Eles...
Subjugam! Aniquilam!Matam!
 Queimam o arquivo: "Povo-vivo"!
Produzem em massa
Mortos-vivos!
Implorando migalhas de ilusão...

...Tem solução!?

Uma homenagem ao absurdo nacional. E à pequena parte ( eu bem conheço), que tenta fazer da política pública nacional um exercício de seriedade.

2 comentários:

  1. Solução?? Do jeito que vai, creio que não... Ótimo!!! Gostei muito do texto (poema). Parabéns!

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  2. Pois então...fico a perguntar se o eterno otimismo é bom ou ruim nestas horas...
    Quanto ao texto, obrigada! =)

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