segunda-feira, 11 de março de 2024

Ensaios sobre coisas felizes que faço enquanto cresço



De quando choro na poltrona marrom
De quanto cresço olhando aquele horrível quadro abstrato
Minhas sombras e luz...
De quanto aprendo e reaprendo de mim

Eu, que quando rio,
Desaguo.
E quando choro,
Tempestade

Eu, essa calma busca pela loucura
De me ser em paz...

De quanta tinta e água se forma um ser?
Batom, lágrima, lápis...contorno existencial!
A gente desenha nossos horizontes todo dia
Nesse ensaio sobre a vida real...

Mas, não existe ensaios
É tudo cru: carne, sangue de verdade
Vida que desenha e redesenha
De acordo com quem somos e acolhemos ser...

Entre os risos de existir, um sabor
Saber e ser: é coisa muito louca, Senhor
Reconhecer meu espaço, meu valor, meu traço
Sem desmerecer ninguém...

Enxergar a vida como ela é
Entregar à Deus o que tem de ser
Realizar com calma, avançar espaços
Dar adeus, não guardar nada, não adoecer na piração alheia

Lembrar que cada um, ao fim
Come de sua própria ceia.


E nesse 'por enquanto'

Fazer poemas, tecer boas amizades!
Reconhecer, na fina tez do dia,
Com quem e com o que queremos viver
Fazer valer. Acontecer.

Sorrir, amar, viver o dia!
Partilhar afeto...leveza, bondade e poesia.

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