Dentro, o que somos
Afora, o que vida é
O interior do outro nos atinge, às vezes
Feito um furação!
Nessas horas,
Ainda bem, que eu sou vento do Amazonas
Quente e natural, Forte e perseverante
Movo e desenho horizontes...
Não se surpreenda com meu som
Menos ainda com meu silêncio
Na preamar a gente aprende a dançar
E na vazante a importância de se recolher sem alarde...
Afinal, a vida colhe sua própria lógica...
Todos colhemos, isso não é um conforto
É a lei do universo
Que tem o seu impróprio tempo.
Então...
Enquanto o segundo balança as folhas, eu me movo.
Curvo esquinas, percebo o espaço
Aprendo enfim as regras do jogo
É que, de tão distraída
Já me perdi em palavras confundidas...
Mas, afinal, é tudo questão de base
Ter um travesseiro leve, o coração inteiro
Ainda é minha prioridade
Afinal, no pisar dos ovos, tudo faz parte
E é tudo presente...
Mesmo quando a gente nem nota
O vento que faz a curva...dança, gira o mundo
e volta...
O eterno retorno existe!
É fato, já disse Nietzsche
Que aprendi a escrever nesse poema
Mas entender,
Vai levar mais alguns temas...
No meio de tanta incompreensão existencial
Ainda bem que existe Rubem
Para falar da poesia da pétala
Da beleza da leveza
A gente reconstitui FELICIDADE
Em cada pequena sutileza....
Eu, natureza viva
Sempre a regar mais de mim
Dentro de um mundo gigante
Um círculo sem fim...!
1,2,3,4...
Luz e paz na caminhada! <3
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