De tanto amor, de tanto ser,
Aprendo a convergir silêncios,
Apreciar doses menores de doces venenos,
Aprendo a convergir silêncios,
Apreciar doses menores de doces venenos,
Viver mais manso deve ser assim...
(Tem dó de mim, tempo,
Leva tanta vida para aprender a ser simples...)
De tanto querer e procurar
De revirar minha própria caixa de pandora
Eis que enfim, me tornei Senhora
Dos meus mistérios...
- Pelo menos daquilo que, até aqui, se revelou a mim-
Nadar em meio ao rio de se ser
Dá um trabalho danado!
É que é mais simples se entorpecer
Por isso, atenção, cuidado...
Cuide de sua vaidade,
Cuide da sua auto-importância
Para que nada fique tão grande a ponto de fazer sombra à luz alheia
Ou tão pequena que precise do brilho de outra estrela...
Antes, sejamos despertos,
Vibrantes e atentos ao conjunto
Pois convergimos todos para um mesmo fim, afinal
E assim como o açúcar precisa do sal,
E assim como o açúcar precisa do sal,
Somos complementares,
Irmãos de caminhada,
Moradores de uma mesma aldeia,
Ainda que em tantos lares...
Moradores de uma mesma aldeia,
Ainda que em tantos lares...
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