Acho que ainda não aprendi minha melhor versão
No laudo técnico da polícia intergaláctica de infinitos
Frequentemente me chega uma intimação
Presto contas com o Universo
- Justo eu, tão ruim em matemática e verbos mudos-
Sempre compareço, ajusto pontos
Meus erros, acertos e ajustes...
É, não sou perfeita.
Ainda não tenho o manual de instrução
Que delícia ter erros para espelhar!
Ser gente real,
E ainda assim,
Ter amor para ser, partilhar, receber e estar.
Laços fixos que me dizem o poder desse imperioso Universo
Onde mais que ‘estátuas de perfeição’
Somos elos diversos, complexos.
Cheios de múltiplos aprendizados - vendas ou lupas de auto-observação
E, por outro lado...
Quem olha para o outro e aponta sua própria suposta virtude
Em detrimento do outro - humano ‘o defeito’
Deixa de se propor ao devido ‘padrão de referência’
E, assim, apequena suas possibilidades
Desvia o olhar de ter contato com sua própria substância - divindade.
Essa ‘quebra’ de padrão gera resultados diversos
Laudos imperfeitos e resultados questionáveis
Impossíveis de analisar a interação - ‘perfeita rima’
De um vício ou virtude – nossa humana matéria-prima.
Diz a poesia, a beleza, a arte:
Que nosso olhar vire sempre para o infinito
Esse misterioso lugar a alcançar (Algum dia, quiçá_)
E o que há de belo, místico, poderoso e bonito.
#
*Essa semana tive contato em meu trabalho com o conceito de ‘Padrão de Referência” e sua profunda interferência sob desde conceito na interação interdisciplinar Química/Direito. Isso me trouxe muitas reflexões. Fui explicada porque, partindo de um padrão equivocado, se pode chegar a más perícias, ou seja, maus resultados (Matemática, química e parâmetros puros que impactam diretamente sob a aplicação do direito). Curiosamente, foi uma semana intensa dessa nova perspectiva e essa palavra não tinha como passar em branco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário