domingo, 6 de setembro de 2015

Navegante


Dentro de meu coração
Mora um rio...
Tranquilo...revolto
De marés abstratas 
a brincar com o vento...

Navego-me.

Quanta correnteza habita?
A todo instante: vazante e preamar
Um riso, uma lágrima contida
Tanta já vertida! 
Quanto ainda há?...

Por horas o vento enamora de mim
Penso que desaguarei, sou mar
Num tipo de ritual sem fim
De onde a vida habita e se transforma
E pelo sal, renova...

Navego-me.










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