Dentro de meu coração
Mora um rio...
Tranquilo...revolto
De marés abstratas
a brincar com o vento...
Navego-me.
Quanta correnteza habita?
A todo instante: vazante e preamar
Um riso, uma lágrima contida
Tanta já vertida!
Quanto ainda há?...
Por horas o vento enamora de mim
Penso que desaguarei, sou mar
Num tipo de ritual sem fim
De onde a vida habita e se transforma
E pelo sal, renova...
Navego-me.
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