sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Confecção


Por muita delicadeza,
Nasci poeta.
Mãos, olhos e alma deslumbradas...
Contemplo noites enluaradas!
Tenho a ternura e um furacão (Que dão as mãos)
Caminham comigo pela estrada...

Se algo me dói,
Choro em verso meus moinhos
Eles calçam a estrada que chamo de caminho...
Mas...O que me fala essa folha em branco
Essas rimas soltas? Essas letras...
O que elas sabem do bater do coração?...

Esse coração que só sabe ser
E desajeitadamente tenta...
Não se arrebentar...bater, sem machucar!
Ha! alma de menina que tateia
E costura a carne de sua própria sorte 
às vezes erra o viés e faz um corte...#





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