quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A Casa

Queimam as estruturas
Do que já foi história
Honra,amor e glória
brilharam da escadaria...

Mas,as verdes pradarias
Se refarão na primavera
E entre lobos e outras feras
Talvez outra edificação...

Queimam e ardem as mãos
Mesmo de quem olha ao longe
Porque o horizonte
Também se pintou de fogo...

E a decomposição faz melodia
Retalhos retorcidos de letargia...
No céu, um fio de fumaça e desesperança
Que inebria e impede a dança...

E o olho da moça chora...
águas que não podem apagar o furacão
E o peito,inseguro, implora
Chuva que faça cessar essa contradição!#





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