Entre a doçura da chuva que cai...tão mansa
e do beija-flor que em minha varanda descansa
a alma mergulha em seu infinito
e recobra o que há de mais bonito...
Fica assim: sugada entre levezas e densidades
Morna, alheia às demais realidades
Apenas entregue a inteireza do momento
Folha que dança com borboletas ao vento...
E é bom estar assim: anacrônica...intertemporal.
A chuva molha por dentro e lava o mal
E a fé - atributo de todo ser que entende o milagre
Vem com mais força falar que tudo é preciosidade:
As vida que vem e que vai é lúdica e una
A flor que despetala compõe a matéria da duna
Ser é apenas questão de alegoria:
Os laços reais não se prendem nem em fotografia. #
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