quinta-feira, 18 de outubro de 2012

“Disritímica”




Não venhas com teatros de máscaras, espelhos
E de sangue fora das veias - olhos vermelhos
Essa ausência de sí tao comum e peculiar
Esse sal que é solidão e água do mar...

Que não caibo em teus endereços e acertos
Escorro amor, liberdade, caos e desassossego
Erros e acertos, escolhas que me são herança
Para tempos posteriores – Escuridão e bonança.

Não me venhas com teu vazio abissal
Frágeis defesas pra falta de nexo existencial
Há luz e sombras em cada ser, em cada um
O que nos habita é que nos faz incomum...

Não me peças fórmulas vãs e tolas divagações
Quero ser feliz com dúvidas e imperfeições!
Sou falha, abrupta e disritímica - Nada ideal.
Borbulhante e disforme – Num corpo material. #

Google- E Blog da Lara. =)



4 comentários:

  1. Own, que lindo, tanto o texto quanto a lembrança na legenda da imagem. <3

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    1. Larinha! éh! Eu ví a imagem e lembrei da poesia...ou será que vi a poesia e lembrei da imagem? rsrsrs...Beijo!!! =)

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  2. Respostas
    1. Thiago...é não é? às vezes, é necessário afrontar...rsrs....;)

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