terça-feira, 4 de setembro de 2012

Labor


Abriu os olhos
mal os fechou
suprema força...levantou.
Café e pão dormido
sono e espírito aguerrido...

Trouxe no peito amor
pelo mundo, pelos seus
Alheio ao debate distante
Do que era dignidade
foi viver sua realidade...

Seu labor
cura para seu ócio habitual
instinto puro de evolução animal.
Extensão de seu viver...
Concedia-lhe supremo dom: Comer.

Quase sem entender
(amarrado que estava)
teve uma quase-indignação
Mas, maquinalmente foi à lida
exercer o que lhe ceifava vida...

Um ser...humano
Um ser...vivente
Cheio de sabor e cores reais
E, por aquele dia mais...
abriu os olhos. Levantou.#
google imagens

Em uma palestra sobre trabalho decente,a poesia fluiu...Que a gente consiga ser cheio de cor e de vida,sempre! - Nunca "homens-máquina", como diria 'Charlie' Chaplin.
 Bom dia! =)

2 comentários:

  1. Oi Jaci,
    Bonita poesia,que sejamos gente e não máquinas,que possamos ser felizes.
    ótimo final de semana,=)

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  2. Sempre, Suelen! Sempre mesmo...
    Um beijo! Uma semana linda para ti. =)

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