quinta-feira, 10 de março de 2011

"Tribunal de Exceção"

Não.

Não julgar-me-ei
- A ti também não o farei

Teus pecados virarão pó
Terra firme
Pelo qual a semente progride...

A mesma terra
Recobrirá-me o corpo
Tornar-se-á o manto
De tão sonhado isolamento - Lamento.

Terra que apaga o fogo
Da paixão desmesurada
Tão cultivada!
- Outrora nosso esconderijo
Perfeito crime - Sem castigo...

Finda então o ilícito!
Não te ouço as palavras
Não me digas nada
Nem mesmo adeus.
Pois,mesmo na morte
Encontro-me nos braços teus...! #

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