Leio jornal, critico o senso comum, detesto muitas pessoas reunidas e sou esquisita.
Sim, publico coisas bacanas, falo de flores, nobreza de alma e gentilezas, chuva, céu e Deus, mas não sou gente fofa.
Gente fofa concorda, é apropriada: eu, distraída demais. Gente fofa conversa com todo mundo, fala amenidades: eu, bom português ou palavrão (e só se eu gostar muito de você).
Sou antipática com '' gente-sobrenome'', tenho as mesmas velhas amizades, as mesmas velhas poesias e o mesmo hábito de fugir para dentro de mim, através da escrita. Ou da leitura.Como agora, que fui chamada de ''fofa'', aqui mesmo, por essa figura linda,iluminada e gentil - provavelmente uma fofa.
Não sou, não sou fofa. Sou cordial, aprendi a me portar, dou bom dia e cedo a vez, mas nada disso alcança a dimensão do ser humano nada-fofo que sou. Eu queimo, incendeio compaixão e desacerto, carinho,amor, afeto, mas detesto injustiças, defendo meu ponto de vista e faço poesias para dispersar um pouco de tanta intensidade. Eu revido, não dou a outra face. Se for de ser água, sou Amazonas. Se for de ser fogo, faço logo um incêndio.
Não sou ''gente-fã'': se eu admiro, falo pessoalmente, mas corrijo (se necessário) e exercito aprender a ser corrigida com humildade.
Tenho tentado o caminho da calma, dizem que a serenidade me cai bem, mas é apenas uma escolha de bem viver...estou, pouco a pouco, fazendo as pazes com o equilíbrio. Mas eu gosto mesmo é de dançar, mesmo sem saber.
Gosto de arte, leio poemas, cultivo um jardim, choro em dramas, mas confesso: detesto aquele filme que todos gostam e olha,tá bom , acho o "Titanic" um horror, um enorme drama, nem de longe, nem um tiquinho, um romance.
Vejo filmes docinhos, coisas fofinhas, mas passo a madrugada a ler sobre o Universo, as fórmulas matemáticas que nos permitem existir e vivenciar o mistério da vida, do amor e do poema.
O meu Deus ri comigo das dúvidas face à grandeza do infinito e a pequenez de nós e todas as nossas explicações para tudo. Ele sabe que preciso questionar, para encontrar-me plena, com sinceridade, face a face. E eu duvido mesmo.
Principalmente de gente fofa! - Pronto, acabei com sua visão suave, deves concordar que não sou gente fofa.
Até porque, ''fofa'' ...argh! - Amarguei só de pensar. Não sou ''gente-fã'': se eu admiro, falo pessoalmente, mas corrijo (se necessário) e exercito aprender a ser corrigida com humildade.
Tenho tentado o caminho da calma, dizem que a serenidade me cai bem, mas é apenas uma escolha de bem viver...estou, pouco a pouco, fazendo as pazes com o equilíbrio. Mas eu gosto mesmo é de dançar, mesmo sem saber.
Gosto de arte, leio poemas, cultivo um jardim, choro em dramas, mas confesso: detesto aquele filme que todos gostam e olha,tá bom , acho o "Titanic" um horror, um enorme drama, nem de longe, nem um tiquinho, um romance.
Vejo filmes docinhos, coisas fofinhas, mas passo a madrugada a ler sobre o Universo, as fórmulas matemáticas que nos permitem existir e vivenciar o mistério da vida, do amor e do poema.
O meu Deus ri comigo das dúvidas face à grandeza do infinito e a pequenez de nós e todas as nossas explicações para tudo. Ele sabe que preciso questionar, para encontrar-me plena, com sinceridade, face a face. E eu duvido mesmo.
Principalmente de gente fofa! - Pronto, acabei com sua visão suave, deves concordar que não sou gente fofa.
#
* Homenagem à uma flor de delicadeza, essa sim, uma fofa, uma doçura de ser humano, com a qual brinquei de escrever, após ouvir que sou fofa. Não posso negar, amarguei só de pensar.
*Republicado, pela revisão do filme Sierra Burguess. É, não sou flor que se cheire, mas quando regada com águas de bondade e sinceridade, dou bons poemas, acho. Ou péssimos. Sei lá.
LUZ! :)
Nenhum comentário:
Postar um comentário