Perdoa, poeta:
Não faço contratos de amor
amor é contato, suor, é tato
Mas é também ir aonde se for...
Ah! perdoa a falta de jeito para o instante, 2018.
Meu coração não quer as abjeções do agora
Quer falar manso, vive amor de um jeito antigo
Sentir de um jeito que fica e se demora...
Quer plantar uma semente e ver nascer
Ter fé, caminhar pela estrada
Não falar das coisas que se dissolvem no espaço
Ah, perdoa, poeta: de amor, não faço contratos.
Mas não penses que esqueço
Que escreveste a lágrima
e deixaste correr um poema no rosto
e que o gosto doeu ...
Mas, não. Não me peças palavras de incredulidade
Recrio na poesia a estrela bendita da eternidade
Creio nas coisas mais que lindas que dançam
Bênçãos que giram e renovam no instante...
Não, não faço contratos de adeus.
Não, não faço contratos de adeus.
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Queridos, fora do universo poético, sou poeta, ainda assim. Mas também, advogada.
E fui procurada para fazer um contrato de pré-nupcial. Fiquei tão pensativa, que o poema nasceu...em um momento tão lindo, contratos nupciais são 'contratos de adeus'...
E palavra é meu cristal, poema é bênção, amor é fé e coragem.
LUZ!
LUZ!
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