Poesia, Filosofia de boteco, Observações do Cotidiano e o que mais vier p´ro mundo da lua! ;) . . . . . . . . . . . . . . . . . CONSIDERAÇÕES SOBRE O BLOG :1 - Viva a liberdade poética e a proteção aos direitos autorais!Toda vez que posto algo,indico autor. Se não o faço, é porque é a autora quem vos posta.2) Imagens? -Dr.Google. Exceções? Indico autoria. 2) -Poemas,velhos caducos que falam de tudo.NEM SEMPRE FALAM DO QUE SINTO! ... ***quem dera...***
sexta-feira, 29 de julho de 2011
"termo de confissão..."
Caro Senhor;
Eu mato.
Assassino a dor
pois apavoro de medo do amor...
Por isso,
Mato.
do pior jeito, cruel forma
silenciosa...
Disfarço - finjo não gemer
vou friamente apagando
Tudo que habita o sem-fim
E vive dentro de mim...#
terça-feira, 26 de julho de 2011
“âncora(dor)”
Parou.
Sutil,
Aproximou.
Não fez barulho
Só aconchegou
E fez sangrar de mansinho...
Cortando a carne em fatias
Contando doces mentiras...
Pôs música
Rock francês
E chamou de amor seu produto chinês...
Fez verter
Só para ver
Lágrima rolar
Âncora - Pensou em ficar
Dor – Só para fazer chorar... #
Parou.
Sutil,
Aproximou.
Não fez barulho
Só aconchegou
E fez sangrar de mansinho...
Cortando a carne em fatias
Contando doces mentiras...
Pôs música
Rock francês
E chamou de amor seu produto chinês...
Fez verter
Só para ver
Lágrima rolar
Âncora - Pensou em ficar
Dor – Só para fazer chorar... #
segunda-feira, 25 de julho de 2011
"Aquela Verdade...Ficou estrangulada em minha garganta
Voltou silenciosa para o estômago
E de tanta dor pediu compaixão à mente
Que tentando ser coerente
Mandou o coração dormir
Aquela verdade está guardada a sete chaves
Sete cadeados secretos
Que dialogam com o dicionário complexo
Do livro dos dias...
Aquela verdade acompanha-me!
Forte, ganhou braços, pernas e tronco
E anda lado a lado comigo
Pedindo-me sapiência
libertação e clemência (?)
- Aquela verdade é tão tola!
...vou ter de matá-la." #
Voltou silenciosa para o estômago
E de tanta dor pediu compaixão à mente
Que tentando ser coerente
Mandou o coração dormir
Aquela verdade está guardada a sete chaves
Sete cadeados secretos
Que dialogam com o dicionário complexo
Do livro dos dias...
Aquela verdade acompanha-me!
Forte, ganhou braços, pernas e tronco
E anda lado a lado comigo
Pedindo-me sapiência
libertação e clemência (?)
- Aquela verdade é tão tola!
...vou ter de matá-la." #
sábado, 23 de julho de 2011
"Mais-que-imperfeita"
Sou lagoa profunda
Que se alimenta de água do rio
Pra fluir
Superfície lisa e cálida
Abrigando doces deletérios
Maremotos,tsunamis
Em ondas de mares doces
Terra fértil de pensamentos
Sementes de tormentos
Sou o vento e a ventania
Que se consome com o tempo
Cálida, quente, tépida e fria
Sou ao sabor do momento... #
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Pense por sí mesmo e não pela Revista Veja....
Hoje lí em um blog de um poeta nacionalmente conhecido algumas considerações a respeito da música "Querido Diário", do Chico Buarque. Resumidamente,tratou-se de uma pequena resenha crítica em torno de uma única estrofe da música, "AMAR UMA MULHER SEM ORIFÍCIO", trecho este que a revista Veja considerou o pior verso da MPB do século XXI.
Juro, eu nem ia postar no blog hj, eu tento me livrar desse negócio de escrever, mas em pleno dia de trabalho pus-me a ouvir mais uma vez a tal da letra, pq toda poesia,independente se de Chico(que fique claro isso), merece um segundo olhar.
Longe de qualquer olhar "apaixonado", pq aprecio Chico,mas não gosto da idéia do apoio 'irrestrito', eis o meu olhar sobre a letra.
Acredito que tudo seja contexto. Com Chico e sua genialidade para composição então,nem se fale! “Querido diário” parece-me uma digressão,cujo poeta,na verdade, desabafa indiscriminadamente angústias,o que aliás, é confirmado pelo TÍTULO da música.
O “Amar uma mulher sem orifício” da letra não pareceu-me uma máxima,um conselho,ou algo do tipo. No contexto da estrofe,mais pareceu-me uma crítica a este pensar, inclusive.Incluindo-se aí, a crítica religiosa (Ha Chico fdp).E mais, acredito que o termo ‘orifício’ talvez tenha sido empreendido mesmo com este objetivo, o de gerar o choque, a indignação...que,para a (in) compreensão, é um passo.
Juro, eu nem ia postar no blog hj, eu tento me livrar desse negócio de escrever, mas em pleno dia de trabalho pus-me a ouvir mais uma vez a tal da letra, pq toda poesia,independente se de Chico(que fique claro isso), merece um segundo olhar.
Longe de qualquer olhar "apaixonado", pq aprecio Chico,mas não gosto da idéia do apoio 'irrestrito', eis o meu olhar sobre a letra.
Acredito que tudo seja contexto. Com Chico e sua genialidade para composição então,nem se fale! “Querido diário” parece-me uma digressão,cujo poeta,na verdade, desabafa indiscriminadamente angústias,o que aliás, é confirmado pelo TÍTULO da música.
O “Amar uma mulher sem orifício” da letra não pareceu-me uma máxima,um conselho,ou algo do tipo. No contexto da estrofe,mais pareceu-me uma crítica a este pensar, inclusive.Incluindo-se aí, a crítica religiosa (Ha Chico fdp).E mais, acredito que o termo ‘orifício’ talvez tenha sido empreendido mesmo com este objetivo, o de gerar o choque, a indignação...que,para a (in) compreensão, é um passo.
“ Hoje pensei em ter religião/ De alguma ovelha, talvez, fazer sacrifício
... Por uma estátua ter adoração / Amar uma mulher sem orifício”
Claro, foi um risco talvez não bem calculado pelo poeta, ou talvez calculado.E,como toda opinião tem sua dose de parcialidade, eis a minha: Apreciei "Querido diário", não estou nem aí para a crítica vazia da revista VEJA ( que aliás, considerou o verso o pior da MPB do século XXI com base em quê,mesmo? não ví análise,nem enquete,não vi nada), e continuo achando que existem mtas outras coisas a se criticar na figura pública Chico Buarque que exatamente suas poesias. Sua irmã no Ministério da Cultura, seus apoios para o lançamento do novo Cd e por aí vai... (por exemplo). A questão é: Será que o artista Chico não está sendo olhado pelo político? Afinal, a Veja é a Veja.
E vou mais longe: O pior verso da MPB ser considerado do Chico é um ABSURDO. Não pq o cara não mereça ser criticado (que isso é coisa de pseudo), mas o façamos com nossa dose de conhecimento poético, literário, libertário - libertos de paixões políticas.
Precisamos de visões mais neutras, de poetas mais desprendidos de visões mesquinhas, que isso empobrece a poesia, e nos tira o olhar mais macio...do próprio Chico,na letra. ;)
e, como o texto no CONTEXTO é sempre muito melhor...na íntegra,como deve ser...
"Querido Diário (Chico Buarque)"
'Hoje topei com alguns conhecidos meus
me dão bom dia cheios de carinho
dizem pra eu ter muita luz, ficar com Deus
eles têm pena de eu viver sozinho
Hoje a cidade acordou toda em contramão
Homens com raiva, buzinas, sirenes, estardalhaço
De volta a casa na rua recolhi um cão
Que de hora em hora me arranca um pedaço
Hoje pensei em ter religião
De alguma ovelha, talvez, fazer sacrifício/
Por uma estátua ter adoração
Amar uma mulher sem orifício
Hoje afinal conheci o amor
E era o amor uma obscura trama
Não bato nela, não bato nem com uma flor
Mas se ela chora desejo me inflama
Hoje o inimigo feliz veio me espreitar
Armou tocaia lá na curva do rio
Trouxe um porrete e um porreta pode me quebrar
Mas eu não quebro não... Por que sou macio, viu?'
quinta-feira, 21 de julho de 2011
"Modos,medos (i) mundos"
Disseram-me: tenha modos
não tenha medos
Nunca despenteie
Prenda os cabelos
Não diga o que sente
Seja sempre coerente
Passe um corretivo na mente!
- em brancas nuvens o sangue é azul
Estômago? - Inexiste
Não sai no jornal da elite
Confesso!!! - Perdi o manual de modos
eu choro de medo do mundo...#
Disseram-me: tenha modos
não tenha medos
Nunca despenteie
Prenda os cabelos
Não diga o que sente
Seja sempre coerente
Passe um corretivo na mente!
- em brancas nuvens o sangue é azul
Estômago? - Inexiste
Não sai no jornal da elite
Confesso!!! - Perdi o manual de modos
eu choro de medo do mundo...#
Aos tufões e às correntezas. E também às pérolas de todos nós...
'(...)Minh’alma, como o oceano
Tem tufões, correntezas
E muitas lindas pérolas
Jazem nas profundezas(...)'
"Heinrich Heine"
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Aos meus amados. Feliz dia do amigo!Me dá a mão?“Amigo”
Que hoje meu coração
Precisa do teu pra transbordar
Na nossa história
Tem sorrisos e lágrimas a partilhar...
Tuas asas
ensinam-me a voar em bando
e de tão entrelaçadas nossas vidas
tuas alegrias e dores são minhas
Deixa eu te contar meus segredos?
Te falar do meu lado mais escondido?
Ter em ti meu abrigo
Porque és meu amigo...
Sou sem armadura
ao lado teu
Sem polimentos excessivos
Apenas eu.
E porque existes
Creio mais que o mundo é bom
E que a beleza não morreu
Querido amigo meu.#
terça-feira, 19 de julho de 2011
Aos tantos céticos e aos últimos românticos... ;)
Tenho muito cuidado ao tecer considerações ou julgamentos no que diz respeito ao universo alheio e suas multiplicidades..considero delicado avaliar ou efetivar considerações acerca das subjetividades de alguém através de parcas leituras...afinal, todos somos uma imensidão de interações´.Mas, me ponho apenas a responder o que, pelas características gerais da cena, foi direcionado a mim.
Fui educada em um ambiente que me permitiu grandes aprendizados, sou grata a força superior na qual creio por isso. Um ambiente onde pude me FORMAR, PREENCHER de boas leituras, em âmbito geral, e de boas índoles, na mesma proporção...e de sentimentos maravilhosos, como amor...o amor infinito, que jamais acaba,sim!. E não vou ficar fazendo propagandinha tola disso, quem me conhece sabe, e pronto.
Noaluanaodorme "transbordo"!.Sonhos,indignações,frustrações,alegrias...meus e das pessoas que me rodeiam e que a mim importam, pq a vida é feita disso, das interações que temos e que aprendemos a colher e acolher para nós. Visão distorcida da realidade fazer poesia com a vida?SERÁ?
Será que para entender das interações do mundo eu precise me tornar cínica,cética, e intitular de cretina toda onda de doçura do mundo? Será que eu preciso, para ler Kafka, Nietzsche, Goethe, Gustav Flaubert, Machado e outros mais largar mão da minha ternura? Ho! – Que triste deve ser o universo de quem encara a vida com esta dureza. Meu pai, um professor de mais de vinte anos de estrada ensinou-me a apreciar todas as nuances e leituras,e a vislumbrar que o importante não é ler e reproduzir para fingir uma pseudo-formação (chamados 'panfleteiros'), mas sim, discernir...
Triste,lamentável o episódio de quem se julga intelectual/emocional/moralmente formado o suficiente para criticar (?) ao que não se deu ao trabalho de analisar devidamente...Antes de se julgar a capa, a contracapa ou mesmo o conteúdo de algo ou alguém, é preciso mta bagagem interna pessoal para compreender minimamente o que se vê, e uma dose de doçura e flexibilidade...ou senão,corre-se o risco de tornar “o senhor das verdades” - Ou seria...de suas próprias vaidades?
E isto,claro,todos nós somos um pouco.Mas, quem se deixa dominar por este lado, deixa de crescer, dorme no ponto da evolução, estagna. E por aqui, aluanaodorme...VIVE a vida em todas as suas facetas, com suas durezas e maleabilidades...e ainda assim,não desiste de sonhar!...
E,para os que caminham com a leveza deste blog,lições de Gonzaguinha... ;) #
Fui educada em um ambiente que me permitiu grandes aprendizados, sou grata a força superior na qual creio por isso. Um ambiente onde pude me FORMAR, PREENCHER de boas leituras, em âmbito geral, e de boas índoles, na mesma proporção...e de sentimentos maravilhosos, como amor...o amor infinito, que jamais acaba,sim!. E não vou ficar fazendo propagandinha tola disso, quem me conhece sabe, e pronto.
Noaluanaodorme "transbordo"!.Sonhos,indignações,frustrações,alegrias...meus e das pessoas que me rodeiam e que a mim importam, pq a vida é feita disso, das interações que temos e que aprendemos a colher e acolher para nós. Visão distorcida da realidade fazer poesia com a vida?SERÁ?
Será que para entender das interações do mundo eu precise me tornar cínica,cética, e intitular de cretina toda onda de doçura do mundo? Será que eu preciso, para ler Kafka, Nietzsche, Goethe, Gustav Flaubert, Machado e outros mais largar mão da minha ternura? Ho! – Que triste deve ser o universo de quem encara a vida com esta dureza. Meu pai, um professor de mais de vinte anos de estrada ensinou-me a apreciar todas as nuances e leituras,e a vislumbrar que o importante não é ler e reproduzir para fingir uma pseudo-formação (chamados 'panfleteiros'), mas sim, discernir...
Triste,lamentável o episódio de quem se julga intelectual/emocional/moralmente formado o suficiente para criticar (?) ao que não se deu ao trabalho de analisar devidamente...Antes de se julgar a capa, a contracapa ou mesmo o conteúdo de algo ou alguém, é preciso mta bagagem interna pessoal para compreender minimamente o que se vê, e uma dose de doçura e flexibilidade...ou senão,corre-se o risco de tornar “o senhor das verdades” - Ou seria...de suas próprias vaidades?
E isto,claro,todos nós somos um pouco.Mas, quem se deixa dominar por este lado, deixa de crescer, dorme no ponto da evolução, estagna. E por aqui, aluanaodorme...VIVE a vida em todas as suas facetas, com suas durezas e maleabilidades...e ainda assim,não desiste de sonhar!...
E,para os que caminham com a leveza deste blog,lições de Gonzaguinha... ;) #
" Eu Apenas Queria Que Você Soubesse "(Gonzaguinha)
Eu apenas queria que você soubesse/ Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada / Não ficou no tempo presa na poeira...
Eu apenas queria que você soubesse/ Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina/Que colheu seu fruto flor do seu carinho...
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta/ Que hoje eu me gosto muito mais/ Porque me entendo muito mais também...
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora /É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé...
Eu apenas queira que você soubesse/ Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas /Pois tem a saúde que aprendeu com a vida...
Eu apenas queria que você soubesse / Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada / Não ficou no tempo presa na poeira...
Eu apenas queria que você soubesse / Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina / Que colheu seu fruto flor do seu carinho...
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta/ Que hoje eu me gosto muito mais/Porque me entendo muito mais também...
domingo, 17 de julho de 2011
“Cantares de Salomão”
Fora da feira de exposições
Viaja o coração
Sonhando com cantares de Salomão...
Preza, que o amor jamais acaba
Mais forte que tudo,
Mais fraco que nada...
Fora da feira de exposições
(a)guardando o momento de chegada
- Vestido de singela e imperiosa calma -
Dotado da doce certeza
De que tudo que é bom
Merece o tempo que se guarda...
Cantares de Salomão
santidade e perdição
- o amor tem divina natureza e humanas incertezas -
Entre o céu e terra - Realidade ou quimera?
Passeia livre das adversidades
- Vontades!-
O cântico dos cânticos...#
Fora da feira de exposições
Viaja o coração
Sonhando com cantares de Salomão...
Preza, que o amor jamais acaba
Mais forte que tudo,
Mais fraco que nada...
Fora da feira de exposições
(a)guardando o momento de chegada
- Vestido de singela e imperiosa calma -
Dotado da doce certeza
De que tudo que é bom
Merece o tempo que se guarda...
Cantares de Salomão
santidade e perdição
- o amor tem divina natureza e humanas incertezas -
Entre o céu e terra - Realidade ou quimera?
Passeia livre das adversidades
- Vontades!-
O cântico dos cânticos...#
sexta-feira, 15 de julho de 2011
"Estrada"“Não quero mudar o destino
Eu nem sou assim tão forte
Só queria aquele corte na estrada
Que precipitou tua chegada...
Não tenho medo do escuro
Mas era melhor com você a meu lado
As noites de chuva mansamente gemiam as dores
Perfumes, sabores...
Não é que eu tenha medo da luz
Mas fica mais vazio sem você aqui
Pra bagunçar meus livros e cd´s
E tentar me convencer a te deixar ficar...
E nem porque a maré de julho é lamento
Nos convidando a dançar ao sabor do vento
Fazer rituais à luz da lua
...Toda doença tem sua cura?
É apenas poesia
Que de tão suave
Nem sai pela garganta
Só molha a face e canta...#
Eu nem sou assim tão forte
Só queria aquele corte na estrada
Que precipitou tua chegada...
Não tenho medo do escuro
Mas era melhor com você a meu lado
As noites de chuva mansamente gemiam as dores
Perfumes, sabores...
Não é que eu tenha medo da luz
Mas fica mais vazio sem você aqui
Pra bagunçar meus livros e cd´s
E tentar me convencer a te deixar ficar...
E nem porque a maré de julho é lamento
Nos convidando a dançar ao sabor do vento
Fazer rituais à luz da lua
...Toda doença tem sua cura?
É apenas poesia
Que de tão suave
Nem sai pela garganta
Só molha a face e canta...#
terça-feira, 12 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
“Como Antigamente”
Uma flor no portão
Um cinema
Um luar e um violão
Andar na praça
Conhecer antes de sorver
De um jeito que não se “pré-fabrica”
amor é exercício de conquista...
Um cheiro que traz desejo
Camuflado pela delicadeza do sentir
Um sorriso que ilumina o dia
Misto de paz e agonia...
Sem pressa, sem finalidades
Amor é exercício de vontades...#
domingo, 10 de julho de 2011
Talvez você precise encarar de frente esta dor
Sangrar em lágrimas o infinito
Fazer de um escuro quarto
Seu esconderijo
fazer magia com a lua
Promessas à flor da rua
Jurando nunca mais, nunca mais a este amor
Talvez seja hora de confessar o fracasso da esperança
O fim da dança...
Talvez seja hora de rasgar os véus
As doces palavras, os sonhos cultivados
Sorver todo o amargo
Que o doce esqueceu e azedou
Admitir que até o vento chorou...
Desapegar-se !
Mais árduo que deixar de amar
É abrir mão do que se insistiu em criar
Os castelos que não são de algodão
Mas tão sólidos quanto o duro concreto
desmanchando-se no ar feito bolha de sabão...
Talvez seja o momento
De você admitir que este amor lhe tirou o chão
Ausentando sua alma do contexto
E, entre mortos e feridos
Ainda há para você um outro abrigo...
Isto se você se permitir
Garota no espelho
Você precisa sorrir... #
Sangrar em lágrimas o infinito
Fazer de um escuro quarto
Seu esconderijo
fazer magia com a lua
Promessas à flor da rua
Jurando nunca mais, nunca mais a este amor
Talvez seja hora de confessar o fracasso da esperança
O fim da dança...
Talvez seja hora de rasgar os véus
As doces palavras, os sonhos cultivados
Sorver todo o amargo
Que o doce esqueceu e azedou
Admitir que até o vento chorou...
Desapegar-se !
Mais árduo que deixar de amar
É abrir mão do que se insistiu em criar
Os castelos que não são de algodão
Mas tão sólidos quanto o duro concreto
desmanchando-se no ar feito bolha de sabão...
Talvez seja o momento
De você admitir que este amor lhe tirou o chão
Ausentando sua alma do contexto
E, entre mortos e feridos
Ainda há para você um outro abrigo...
Isto se você se permitir
Garota no espelho
Você precisa sorrir... #
terça-feira, 5 de julho de 2011
“Mini conto poético II”
"Ininterruptamente"
“E foi, de tal maneira
Intenso e sutil
Sagrado e pagão
Tão vertiginosamente doce
Surpreendentemente cálido
certamente ódio.dor
E tão eloqüentemente amor...
Foi mais do que deveria ter sido
E menos do que poderia.
...me conta como foi este seu dia? #”
*Estranhamente, esta poeta profetizou um sentimento futuro, de alguns anos à frente, pois essa poesia foi feita para essa imagem,mas hoje cabe em mim como que sob medida. (2015)
Assinar:
Postagens (Atom)