sábado, 13 de outubro de 2012

Destemperos


Um descompasso,
Uma morna quietude
A força do todo supremo
E uma vontade amiúde

De vida com todos os sais
- ainda que em meio ao caos
De amores vivos e inteiros
E cores intensas, reais...

E a hora corre, desafiante
Sou mais senhora a cada passo
- Em cada vão instante,
Herança viva  do que faço...

Inércia, caos, imprecisão
Causam tantos destemperos!
E, em meio a tantos medos,
Brilham cápsulas de solidão...#