O sol já se pôs para o ontem
E tudo que há de bom
é o vento morno no instante...
Sente o verbo
O gosto de aventura, o que virá
A roda do destino,
a vida que não cessa de girar...
E quem sou no instante celebra
Todas as luas que passaram
O coração, pequena coleção de relicários
Ainda tem muito a viver desta feira moderna
Mas, feito criança, dança
No seu próprio tempo
Ritmo, cores
e aquarela.
E hoje tudo que quero é ser melhor, viver melhor
Mais em paz com meus vícios e manias
Com o ardente coração que engole o melhor de cada mundo
porque desconfia que existir é um mistério tão profundo!
- Sorvido, segundo a segundo.
E a voz lá de dentro diz: Abandone-se...deixe o cais
A bagagem interna e os temporais
Tudo que for importante permanecerá
não olhe para trás
- Não há mais nada lá.
Derrame-se, menina
Vício de viver é sina
Não há nada mais fragrante
que o gosto adocicado do instante.
#
LUZ!
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