Da primeira vez, a gente vai às nuvens!
Pensa que vai morrer a cada vez que ele fecha a porta
o coração acelera, apavora,
pede 'fique mais, por favor...'
Depois de um tempo
a gente aprende
que amor mesmo
carece de movimento
feito o toque sutil do vento...
e que a essência da permanência
é a liberdade
é a liberdade
pois, o bom do amor é deixar ir
Ainda que sinta saudades...
Uma vez ou outra, a gente se engana.
Pensa que amou, mas isso foi só festa da pele
Brincadeiras da paixão!
Um jeito doído, posto que sentido, sem compaixão...
Uma vez na vida, pelo menos
a gente há de ver o rio dobrar a curva do tempo
e dizer ao amor: 'vai...'
(até a próxima vez...)
E uma vez na vida, pelo menos
Somos nós a ir-se embora do amor...
(Faz parte)
A vida faz sua arte e tudo se ajeita,
Numa estranha harmonia que amedronta e acalanta...
Numa estranha harmonia que amedronta e acalanta...
De repente, não mais que de repente
A gente se percebe e se levanta
E o amor, distraidamente, brinca e nos encontra!
De um jeito totalmente diferente
e tão naturalmente faz morada
Que mais parece um belo par de asas...
#
A gente se percebe e se levanta
E o amor, distraidamente, brinca e nos encontra!
De um jeito totalmente diferente
e tão naturalmente faz morada
Que mais parece um belo par de asas...
#
Esse poema nasceu de uma conversa com uma amiga que vai casar, porque encontrou o 'par de asas ' que a faz voar... e na minha felicidade em compartilhar essa felicidade deles.
É como já disse o poeta, sobre o amor: "Leve...como leve pluma, muito leve, pousa''.
E esse é meu desejo,para mim e para ti que me lê: Amor de par de asas.
:)
LUZ!
Nenhum comentário:
Postar um comentário