sábado, 1 de junho de 2019

Dona



Já dei passos menores 
Perdida em meus (im)próprios moinhos
Já parei sentada à beira do caminho
Apenas olhando estrelas e sentindo a imensidão...

Já diminui  meus gigantes sonhos 
Para caber dentro da realidade
Senti o gosto de um amor dentro de um sorriso 
e também, o bom e ruim da solidão...

Gosto mais do agora que do antes ou depois
às coisas que amo, sopro bênçãos pelo ar
E sigo a caminhar...cheia das flores que planto e que rego
Porque aprendi que a vida, é aquilo que plantamos

(Por isso, celebro)

Levou tempo para ser assim
Filosofia inconclusiva, alma em expansão
Gente que se entrega, alma aberta
E que tece suas melhores palavras...em ação.

Ainda esqueço às vezes
As chaves, a identidade 
Pequenos trocados em um jeans usado
às vezes, não sei se o tempo está claro ou nublado

- Mas tem sempre calor dentro de mim.

E sei,tenho sorte...na vida, no dia que nasce
E eu sei que isso é coisa rara
Em meio a tantos moinhos e gente quebrada
é bom ser inteireza...ter gentileza...

Não ser apenas mais alguém no fluxo da correnteza...

E o meu destino...é SER.
Doar, receber, fazer o bem - pois, a vida ensina.
A ir além e descobrir o que virá também
Depois que dobrei no coração esquinas e avenidas,

e virei dona da minha própria sina.

#

Sinceramente, sou apaixonada por essa música.
Acho que dentro da trajetória pessoal de cada um em seus múltiplos universos, todo mundo já experienciou essa coisa de 'se' descobrir...várias vezes, dentro dos muitos caminhos possíveis.
Também, pela lei do arbítrio (justiça Divina sobre nossas escolhas), a gente se encontra e se perde...
E nesse processo a gente cresce, expande o coração...
E faz escolhas sobre quem somos...e quem queremos ser. Acho que a canção passa lindamente essa mensagem.


LUZ!


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