Não brigo com o vento por ser vento
Nem peço ao poema explicação
Sigo o rumo da imprecisão
Com o ciclo perfeito da imperfeição, danço.
Desfaço os cabelos, deixo o sopro do rio tocar a pele
Não brigo com o clima atípico do equador
O oito ou oitenta, o sempre- eterno calor
O gosto de sol com Amazonas faz mais sentido assim...
Aprendi a aceitar aquilo que não me cabe entender,
A árvore da vida dá fruto de muitas formas de sabor
Às vezes é sal do mar, às vezes de amor
E nem sempre é fácil discernir ...
Não brigo com as paralelas por não ter placas de indicação
Nem uso bússola para achar minha interna direção
Nunca gostei de estradas sem emoção ou de fácil caminho
Aprecio o luar, cheiro de rio,poema, prosa e vinho
Sigo velhos ditados, aceito conselhos da maré
Gosto de coisas antigas, histórias que vento levou
Não sei de quase nada do que antes tanto sabia
Faço palavras cruzadas, só para formar ‘alegria’...
Acredito no força misteriosa do Universo
Nas coisas feitas de açúcar e algodão
No beija-flor do tempo que floresce histórias
E na vida, com sua sabedoria sutil, simples
E na vida, com sua sabedoria sutil, simples
mágica e poderosa!
#
LUZ!
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