É culpa do
incenso aceso
Do tédio indignado
de ver o noticiário, às nove
Da borboleta que dança no jardim com a alegria
E da febre existencial, calor ou instinto de poesia!
Foi pelo
luar do Amazonas
E o cheiro morno e adocicado do rio
Quem sabe,
pelo tremor da cobra Sofia
E pelo sol
ardente do Equador, em pleno meio-dia...
Esse cansaço da repetição - oh, vida, ordinária!
E o velho vício do fogo da vida ,
o apreço às coisas mais
que raras
Alheias ao cotidiano das pessoas cinzas, de almas pálidas...
Se é de se viver, é para filosofar,rir, ir além
Entregar a emoção, tomar banho de rio, ir ao cinema
Recitar bem alto um longo poema a uma flor
Fazer coisas bobas, como acreditar no amor...
Brincar com a vida!
De saber disso, pergunto coisas sem explicação:
“Como seria se toda poesia fosse uma prosa?”
“E se cada lágrima de criança virasse um oceano?”
“Por que o principezinho amou a desajeitada rosa?”
Não tenho medo do exótico, sei que estou a passeio
Mas, antes de partir, no entremeio
Quero descobrir o melhor modo de sorrir!
De amar, sentir e servir,
Ser gente é ritmo, sincronismo e afinação
Sigo os passos e danço! anoto cada descoberta
Para ser a melhor versão da letra da canção...
E sei que ainda estou na 1° estrofe da 1°
lição.
#
LUZ!
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