Hoje...ontem...este mês:
Já fui tanta gente: Deitei e rolei
Brinquei de letrinhas e redescobri o Brasil
Depois de tanto tempo esquecida do quão sou feliz
Empinei o nariz, olhei o céu chover: saí e dancei.
Já fui tanta gente: Deitei e rolei
Brinquei de letrinhas e redescobri o Brasil
Depois de tanto tempo esquecida do quão sou feliz
Empinei o nariz, olhei o céu chover: saí e dancei.
Lavei o corpo do necessário tempo dado à semente
Revirei os astros, vi uma estrela cadente
Tornei a ser poeta, a enluarar madrugadas
Só quem sente sabe...
o quanto isso faz falta!
Fiz mil coisas novas...que até nem deveria
Revi gente que alimenta, aquece, livra o corpo de ser apenas espectro!
Deixei de lado o sentido do certo
Cedi ao desejo: comi brigadeiro
Até doer a boca do estômago:
- Mirei no hospital, parei no teu manicômio
(Ah, como foi bom mais esse conto!)
E bem nessa hora, no exato instante de a gente cumprir
O fatídico sinal do que é a nossa rima
Não sei de se por descaso, ironia ou sina...Acordei!
Perdão, meu bem, eu ainda não te vivi:
Apenas te sonhei...
#
Nenhum comentário:
Postar um comentário