terça-feira, 15 de junho de 2021

Do primeiro ao último Poema

 


 Eu quero a última poesia
Como à primeira
Teu beijo que me veio
Em um dia de maio
 
Agora que Junho vem...
 e leva o inverno do equador
Quero as delicadezas de quem encontrou
Alguma coisa terna e macia
 
Ainda que sem procurar
 
Como uma nuvem que se fez
Para nascer o arco-íris
Na grata surpresa da reinvenção do sol
Após a chuva molhar...
 
Quero à moda antiga
E também à feira mais moderna
Manter a porta de casa
E as janelas da emoção abertas
 
Qualquer coisa, em qualquer dia
De um dia comum
Até onde a vida permitir
...Que seja bom!
 
E se a gente perder o tom ou virar a maré...
 
Que não seja uma rima triste
Mas sim, a curva de uma estrada bonita
As palavras e versos mais simples
E as mais singelas
 
Que não seja eterno
Pois já disse o poeta, é – bruta- chama
Mas que valha o risco e à pena
Do primeiro ao último poema.


#

De uma conversa muito legal sobre os nossos medos e as coisas que a gente guarda no coração...e também sobre nossos sonhos, que não deixam de ser o nosso dia a dia materializado nas possibilidades.

LUZ!

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