terça-feira, 16 de julho de 2019

Desordem


Não culpo nada nem a ninguém
Pela desordem do meu coração
O vento passa 
leva as folhas secas das árvores...

A vida nos bagunça e está tudo bem
Tudo bem se o dia estava ensolarado
 e  caiu intenso temporal
Porque entendi, de um jeito estranho,

tudo é complementar...
e é preciso ter corte 
para aprender a força e a beleza
da palavra sarar!

E eu sei que fugi de mim,
a ainda fujo, às vezes.
Mas é que, tanta intensidade,
às vezes me consome

e tenho medo daquilo que não sei explicar,
Pois, tão acostumada com o uso da palavra
às vezes, não entendo bem
quando as coisas mudam de lugar...

Mas já não culpo a ninguém pela bagunça do meu coração
(a)colho a vida e agradeço!
E fico cheia de ternura para tudo aquilo que sonhei
e hoje vejo aqui, no espelho, finalmente

O lar que eu tanto procurei.

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