sábado, 2 de novembro de 2024

Eu, que não acredito em Adeus




 Eu, 
Que não acredito em Adeus
Sigo, em par com os meus
Fincados de raiz no peito...

Eu, que raramente versifico perdas
Mas conheço de cor  a ritualística da dor 
Sei como é difícil sentir saudades
Esse silêncio tão preenchível pelo amor...

Que gosto de conversar com as nuvens 
Com o ar e os cheiros do Amazonas
Que penso que a presença é muito mais do que estar em carne viva
Mas sim, ter a latência ativa do ser e estar...

Eu,
Que não acredito em Adeus
Sigo em par com os meus
fincados de raiz no peito...

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