Sei lá quantas
almas tenho em mim
Coabitam multidões...
pedaços de solidão
pedaços de solidão
Sempre em busca de
anistia...
Qual o crime em
ser  plural?
Em questionar o que
o olho encontra 
E duvidar do que é
real...
Sei lá quantas
almas tenho em mim
essas multidões não
me dizem nada
Pareço alheia,
desencontrada
Fruto caído num  rio nunca estático,
e nunca o mesmo,e jamais tem fim...
Sei lá quantas
almas tenho em mim
Moram artistas,poetas e um criminoso
Uma criança em um
jardim frondoso
E uma mãe embalando
seu filhinho...
Há uma jovem
curiosa, dinâmica e com medos
E muitos outros que
escondem segredos
Sei lá quantas
almas tenho em mim...#
 
Somos o conjunto de nossos paradoxos. ^^
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