Gosto de ver o rio
Mergulhar no doce mistério
E ouvir debaixo d´água
O burburinho da vida...
Fico tempos plantada no jardim
Junto às flores e bem-te-vis
Apenas para sentir
O sol, a chuva, o vento...
Não sei definir ‘poesia’
Desconheço métrica ou rima
Nem crio metáforas complexas
…Perdoa-me, poeta.
Sou natureza falante
Bicho que abraça e aquece
Borboleta que tem asas nas mãos
E voa em palavras flutuantes…
Oh! Não sei de coisas avessas
Ao natural existencial
(Essa coisa tão perfeita)
tenho horror a reuniões
audiências e convenções,
Detesto relógio e horários!
E a única norma que me encanta
confesso,
é
O dicionário.
#
*Apelido que meu pai me deu, ainda na infância.
E que diz muito de mim. Porque,fora da atividade profissional, a minha poesia e vida, (Como Manoel das invencionices), respira o incrível encanto das coisas que simplesmente são...
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