Quando criança,
Mirava a sombra das árvores
Brincava de contar estrelas
Descobria se ia chover no perfume do vento
E, incontáveis vezes
Dormi, olho de luar, pregado no céu...
É, à noite sinto saudades de ser menina,
Da inocência risonha de existir de forma simples
Do cotidiano pequeno e agitado,
das casinhas de venezianas coloridas
E até da presença costumeira das fofoqueiras da esquina...
Num tempo assim, todo mundo tinha nome
Maldade quase não existia
A gente corria por ai tão livre
E ainda pedia chopp fiado lá na dona Maria...
Para não apanhar da vida
Era só correr para o colo encantado de meu avô
Que resolvia tudo em um abraço
Ah! Saudade é amor que ficou...
(A bênção, Vô)
Ah! O vento sopra diferente à noite agora
Há um silêncio abismado, uma perda de encanto
Meus pés cansados sentem o peso da realidade
A noite traz o cheiro de concreto, gasolina
e da fumaça impregnada na cidade...
É assustadora a madrugada que vem
O tempo corre como um vagão de trem sem rumo
O pio da coruja é só um lamento...
O coração está lento e difuso
(Sim, o medo é um tipo de demônio noturno)
E a esperança é um anjo, faz ninho, faz casa
Tem calma e o suave perfume da paz
ah! Se eu pudesse voltar à infância
libertar o medo de voar
ter novamente meu pequeno par de asas...
ter novamente meu pequeno par de asas...
#
Para todas as nossas esperanças, um amanhã lindão.
Que a gente se liberte do pavor da intolerância e amanhã FAÇA LUZ, CLAREIE,NÃO DEIXE NADA NOS ABATER OU DESANIMAR.
Por todos os pequenos brasileirinhos que estão e os que virão.
E por nós e nossos sonhos e esperanças. LIBERTE-SE!
:)
Que a gente se liberte do pavor da intolerância e amanhã FAÇA LUZ, CLAREIE,NÃO DEIXE NADA NOS ABATER OU DESANIMAR.
Por todos os pequenos brasileirinhos que estão e os que virão.
E por nós e nossos sonhos e esperanças. LIBERTE-SE!
:)
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