Meu coração,
esse bichinho tolo...
Que fica dançando canções antigas
tão repetidas! dentro de mim...
Que não sabe ao certo
O caminho concreto
E por isso rega perfumes no jardim...
Meu coração
Tão tolo quando a moça que nasceu
Há algumas primaveras em abril
E que de tão meigo, não chorou, sorriu
Para o espanto dos presentes...
Meu coração...
Que anda procurando respostas latentes
E amadurecer! corrigir-se, sem perder a velha ternura
Mas que ainda não sabe o caminho a percorrer para a cura
Pra todas as divagações que lhe percorrem a verve...
Meu coração, que de tolo, em meio a dissabores
ainda suavemente sopra flores...#
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