sábado, 13 de outubro de 2018

Enigma de Alice


Museu particular de um milhão de eus
Fotos, poemas: memórias nas paredes da emoção
Espécies em extinção, rotas e sonhos em colisão...
Eu, que não existo, resisto:  Vivo de nascer do instante.

Sou o agora que passa e vai 
E a chuva cai unicamente nesta noite fria
E estou com saudades de mim, que não me sou ...
 (Reminiscências moram no segundo)

Retalhos que nem sei sentir
Dançam sob a tela do olhar
Eu, que nem mesmo sei quem era ao acordar
Procuro projeções e possibilidades...

Charada poético sentimental, eterno enigma de Alice ao espelho!
Hoje mesmo já mudei milhões de eus -  Por que  precisa ser assim?
Desde que cresci, encolhi mil meses e por tantas vezes!
Sinto saudades de saber de mim...


#

Todos somos pedaços de enigmas. 
|E o 'aluanãodorme' é meu boteco, meu ópio e também um museu de mim.
Nele costuro emoção. Aí, à procura de imagens, encontrei outra forma de sentir um mesmo poema:  http://aluanaodorme.blogspot.com/2018/06/enigmas-do-espelho.html 

LUZ! :)

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Conversas com José



Foi depois de crescer, José
Que entendi o porquê de toda aquela poesia
Quando caía o dia
E tu me embalava a rede, ao som de um barzinho...

É que em meu  mundo pequenino
Ainda não havia tanta perda de beleza
Mas tu sabias, a correnteza
Ia mudar a maré...

A vida chegou agora,
inteira, bonita e doída,
E amanheço sem poder te dar bom dia
Mesmo quando o dia não está bom...

Mas, para minha alegria
Esse laço nos une : a palavra
E a rima bem sentida de gente bem amada
Então receba, meu pai, essa lavra...

Aqui, há tanta ausência de esperança
Nem Robinson Crusoé aguentaria
Pessoas não são o que dizem
Há mais mentiras que sonhos na padaria...

Mas eu sou dura, José! - Como Drummond 
 E macia como Chico
Nenhuma lágrima ou decepção
Pode apagar o meu riso!


#

(Voa por onde for 
E não esquece do meu amor)

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Ensaios sobre o som


A gente sempre risca
Nossa sinfonia pela vida
- Ato contínuo a existir
A palavra é mera narrativa...

(Breve testemunha do gesto)

Será que Deus ouvia música
Enquanto criava nosso Universo?
Há tanta beleza no caos complexo
Da composição...

Estrelas nascem, morrem
Propagam sua vibração!
Conexões viajaram
Para a gente estar no mesmo lugar...

(O mundo é magia 
nascida de um compositor singular)

Faço essa rima
Ao som dos passarinhos 
Que levam o dia
Desejo que o verso seja espelho

Que o som da palavra
Seja leve como a revoada
E que a noite venha enluarada
Só p´ra compensar o ardente sol de Outubro...

(às vezes, o tempo chuvoso fica mudo)

Bato com a caneta no papel
Ouço o tic-tac do relógio
E o barulho lento do meu coração...
Lá fora o asfalto geme o peso da passagem.

Chego a duvidar
Se tudo não é apenas miragem
Ou só existe o som...

Sei lá por que vim assim
Tão distraída, dispersa
Nunca pareço estar em lugar nenhum
...será que existe explicação?

Fecho os olhos e procuro o som
Que Deus ouvia enquanto criava o Universo
Quem sabe assim o próprio verso
Possa descansar...



#


LUZ!


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Ávida





Não gosto de poesia triste,
Poesia é riso
é luz de sonhar...

Por isso, faço das coisas que eu não merecia viver
ávida, água de beber... n´um só gole!
Afinal, tudo que arde
É o corpo que pede p´ra cicatrizar...

Não gosto de olhar o céu sem ver estrelas.

Pois, de olhar os pequenos pontos
Sei que somos ínfimos universos
Em descoberta e expansão!
por isso, se dói, deixa doer...

(é lição)

A vida move,
sente o vento soprar os cabelos, 
A carícia doce que passa entre os dedos
Pois  não, essa não é uma poesia triste.

Poemas são sempre bênçãos, 
Beleza incandescente
coisas maravilhosas de um jardim bem cultivado
Que dançam à luz de uma lua crescente.

( E um coração 'enternurado')


#

LUZ! 

Pesadelo Distópico



Pesadelo distópico macabro:
às vezes, viver é um enredo Kafkiano
Angustiante, lento e inexplicável
Feito dormir humano e acordar transmutado

(O dia nasce desacordado
No avesso do luar...)

Como um bicho estranho,
Que sente o coração doer na cabeça
E uma a cabeça bater no coração
Numa guerra de tronos louca

Até explodir a habitação...

Pesadelo distópico macabro:
às vezes, a vida gosta de dizer que tem razão
e feito uma colônia penal dos pecados alheios
escrever na pele um cruel enredo...

Sem clemência da emoção.

(Susto e assombro se misturam
Ao que já foi só beleza)

Por isso, suporte.
Viver é ter aporte interior
Para aguentar ver dissolver toda a ternura
E ainda assim, ser e existir de amor...

#

Quem chamou as obras de Kafka de distopias era certamente um sonhador ou tinha baixa perspectiva psicológica das emoções humanas. 
Kafka é a dura realidade da transmutação existencial, pois somos instantes, mas também, conteúdo do hoje e do antes.


LUZ!



segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O calo no dedo indicador de minha mão



Depois de desaprender da perfeição
Dei de gostar do calo no dedo indicador de minha mão
Que sempre escorre um pouco de mim
E guarda gotas de poemas...

Aprecio cada vez mais os espinhos das rosas
Uma defesa natural à beleza
Eis a incrível habilidade da natureza:
Tudo dizer sem nada falar...

O sândalo perfuma
A cada vez que é cortado
O rio vai para todos os lados
para poder ser navegado

e é preciso deixar a água ir para onde quiser...
(é a tábua da maré)

As andorinhas correm para o verão
A gente nasce do tamanho de um botão
Vai e cresce, ganha espaço
Para encolher, envelhecer e retornar ao infinito...
(é, existir é tão bonito!)

E não se luta contra a força do que é
Biológica e fisicamente claro,
A gravidade mantém tudo 
No lugar exato

Por outro lado,
Talvez a maior antítese, o inexplicável 
O único risco mal calculado
 seja o amor...

Mas, quem sou eu para duvidar
Do que desconheço? 
guardo esse ponto de interrogação!
Pois,  depois de desistir da perfeição

Dei de gostar do calo no dedo indicador de minha mão...

#

Que sejamos sempre sândalo, porque existir é resistir à perda da ternura.

LUZ!



Existencial (Ou 'Resistência(l)' )



Nada como a vida
Para dividir o joio do trigo
A realidade e o ideal:
Já disse Niestsche, 

Existencial:
Viver transcende o bem e o mal.

Mas, perdoa-me o excesso:
Tudo que nós somos é luz e gesto
E não é possível fugir daquilo que fazemos
Existir é pulsar, sem anular ou abster...

O mundo segue, caoticamente sereno,
e as pessoas mais 'enternuradas'
estão aflitas, desassossegadas
pois é difícil carregar o peso da dúvida
e ainda assim sorrir...

Coloco a palavra esperança 
Pintada dentro de mim
Sempre será assim, já dizia meu Avô: 
O que não mata, fortalece!

(A gente cresce,
 é uma pena, Vô...)

O real sentido da vida
é a flor que desobedece
e timidamente nasce entre o concreto da cidade
Uma forma de dizer que a vida, 
é movimento, beleza,  ternura e arte.

Entre a desolação do que não é
Nada do que a gente pensava
Há o dia bonito e macio
E a beleza de acreditar
Na força bendita de quem tem a palavra.

É, eis a beleza da vida 
Que pela lei natural dos encontros
Une mundos e dispersa pontos
Pois somos responsáveis pelas bênçãos e avessos
Quem somos - e estamos.

#

E o que cada um de nós será depende de cada Universo. É particular.
Por isso, tenho dito que é um orgulho estar com medo junto de cada um de vocês.
Porque é no gesto que dizemos quem somos.  É a lei natural dos encontros. 
Eu, envio ternura e paz para esses tempos difíceis.

LUZ!

domingo, 7 de outubro de 2018

Poema Noturno



Quando criança,
Mirava a sombra das árvores
Brincava de contar estrelas
Descobria se ia chover no perfume do vento
E, incontáveis vezes

Dormi, olho de luar, pregado no céu...

É, à noite sinto saudades de ser menina,
Da inocência risonha de existir de forma simples
Do cotidiano pequeno e agitado, 
das casinhas de venezianas coloridas

E até da presença costumeira das fofoqueiras da esquina...

Num tempo assim, todo mundo tinha nome
Maldade quase não existia
A gente  corria por ai tão livre
E ainda pedia chopp fiado lá na dona Maria...

Para não apanhar da vida
Era só correr para o colo encantado de meu avô
Que resolvia tudo em um abraço
Ah! Saudade é amor que ficou...

(A bênção, Vô)

Ah! O vento sopra diferente à noite agora
Há um silêncio abismado, uma perda de encanto
Meus pés cansados sentem o peso da realidade
A noite traz o cheiro de concreto, gasolina 
e da fumaça impregnada na cidade...

É assustadora a madrugada que vem
O tempo corre como um vagão de trem sem rumo
O pio da coruja é só um lamento...
O coração está lento e difuso

(Sim, o medo é um tipo de demônio noturno)

E a esperança é um anjo, faz ninho, faz casa
Tem calma e o suave perfume da paz
ah! Se eu pudesse voltar à infância
libertar o medo de voar 

ter  novamente meu pequeno par de asas...




#

Para todas as nossas esperanças, um amanhã lindão.
Que a gente se liberte do pavor da intolerância e amanhã FAÇA LUZ, CLAREIE,NÃO DEIXE NADA NOS ABATER OU DESANIMAR.
Por todos os pequenos brasileirinhos que estão e os que virão. 
E por nós e nossos sonhos e esperanças. LIBERTE-SE! 
:)


As coisas que ficam (* Um ode às causas perdidas e encontradas)


Sempre fui meio afeita à epopéia de Cervantes na vida. Meu pai, grande inspiração, dizia que era para seu pior aluno que iam suas maiores orações. Cresci para aprender a sentir e depois dizer exatamente a mesma coisa. Aliás, reitero: como aluna inaplicada da vida, é também para nós - os desatentos - que vão minhas maiores orações. Sei, essa é a base da compaixão.

E, embora tenha perdido justamente naquilo que imprimi minha maior fé, paixão e oração, resolvi escrever sobre aquilo que fica, depois que a vida nos mostra, com a realidade, a quebra de uma ilusão. Sim, eu sei. Sou sonhadora demais. Mas eu não vou me adaptar. Assim, esse é um ode otimista às causas perdidas e às coisas que ficam, depois que a gente perde para a realidade. VAMOS LÁ?

EU FICO!

Eu fico com esse céu azul limpinho e com tudo que tem depois dele, esse mistério de bilhões de anos-luz, com suas luzes e cores... e todas essas dúvidas que nascem como explosões de planetas, que só confirmam a força do que bate dentro do meu coração.

Fico com minha inteireza e incapacidade de mentir e de lidar com mentiras, essa honestidade que tantas vezes me cobrou seu preço, feriu ou doeu. Eu acolho essas pequenas marcas, na pele da emoção, com graça, como esse vento, esse final de dia, que vai mansinho e tão decepcionantemente silencioso...

Vou por aí com essa humanidade latente, com essa vontade de mudar o mundo, com os sonhos da padaria  e também aqueles que quase deixei de acreditar, mas que quem sabe, são projeto de um Deus maravilhoso para um futuro que eu ainda não conheço e nem vi.

Realmente acolho essas perdas e ganhos. A mim, ao meu país, e à minha dignidade. Quero sim esse verbo todo em mim. Esse orgulho da inteireza. De, como mulher, como pessoa, não subtrair e não ferir, ao menos não conscientemente, o universo pessoal de ninguém.

Eu fico também com as pequenas dores, e até as grandes, mas não em mim. Só na memória e ainda assim, muito apagadas, porque tem muito riso e leveza a ser reverenciado. E fico com meu atraso emocional e a minha pouca presença de de mentiras e de trapaça . Com meu pouquinho de medo de levar novas porradas do mundo, mas minha curiosidade, que sempre impulsiona a bons caminhos - porque Deus gosta mesmo muito de mim e sempre me mostra o que eu preciso...

Eu carrego comigo esse gênio ruivo quando ferida,  menina que chora, porque dói, porque é ruim sentir dor. E que revida. E que questiona, e não permite ser diminuída. Mas também com esse coração boboca, que tem pouca ânsia de retornar nada, muito fácil de ficar leve e jogar as pedras de volta ao rio - que é para ajudar a maré da vida... 

Aliás, vingar! Para mim, é ver semente nascer..."a semente vingou, floresceu". Essa palavra só cabe nesse sentido, dentro do meu Universo pessoal. Fico por fim, com a minha integridade  - essa palavra que significa inteireza - e com meu amor dedicado à todos em quem acredito, a pureza de menina que faz com que minha irmã me diga que eu sou inteirinha um coração, de água e de flor.

Ah! minha pouquíssima vontade de vingar nada é de fazer rir...daí o medo dos próximos 15 dias. É o paradoxo da tolerância.

Quero também todos os aprendizados cotidianos, porque quero muito ser responsável por mim, meus atos e toda a vida que eu tocar.  Por sorte, fico com os poemas lindos, as músicas que tocam na 96,9 ou no meu pequeno radinho emocional, com o amor dos meus e essa vontade de abraçar o mundo, de torcer por todo mundo, de não conseguir mesmo desejar nada de mal a ninguém.

Principalmente, eu fico mesmo com esse amor que habita meu coração e é a marca pessoal dos meus passos no mundo. Com a minha dedicação em fazer feliz  e a minha certeza de que, em tudo, aos meus amores, sou atenta e inteira.

E fico também com os livros que ainda não li, os lugares que ainda não fui, as manias e meninices, as coisas lindas que acontecerão, só porque hoje eu sinto a dor das causas perdidas. E, por fim, fico com a menina esperança, que me diz que ...ainda não vi nem metade de tudo que ainda vou viver.  Vai vingar e florescer. É só regar.

sábado, 6 de outubro de 2018

Imagem, Luz e Ação!



Imagem, Luz e Ação! Somos cinema!
Rima que toca a memória, dentro do coração
Orquestra silenciosa,
Escorre na emoção,  marca na pele

- todo mundo é  também uma (im) própria canção.

Entre o dó re mi:
Faz Sol!
Faz luz!

Poesia secreta debaixo da pele de cada um
Histórias do cotidiano, pequenos milagres do dia a dia
Da mais escandalosa alegria
à lágrima sentida...

As doces memórias da infância
Riso, casinha na árvore, lição de casa
e a sensação de ser tão livre
Com um pequeno par de asas...

Tem rima, que feito chuva
 dá colo, emana calor
- Cada vida tem seu próprio sabor e sentido
A composição interna é do que o peito é movido...

É por isso que dizem: 
A gente pode ser apenas quem é!

Eu.... faço poemas, esqueço as chaves, a bolsa e as horas
Sonhadora demais para viver um dia em apenas 24 horas
Desdobro tudo em milhões de emoções!
Morro de amores de contemplar a maré

E, pela lei natural dos encontros
 topei com os caminhos de gente bendita
Pequenos laços de alegria
Como a  Maria Ester...

Ainda não sei qual a sessão 
No qual será colocado o filme de minha memória
Quisera seja uma comédia romântica bem clichê 
(Quem sabe estou só no meio da história)


#

Deus abençoe nossos sonhos de felicidade, para que eles sejam exatamente aquilo que de melhor puderem ser. :)

LUZ!

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Bia e Rafa



À menor possibilidade de riso
Desmanche o concreto
Afeto é coisa macia demais...
Precisa de nuvens, de banco de praça

Do prazer das coisas inexatas...

Então, eles sorriem muito
E riso do coração sempre exala
Como se o perfume inundasse a casa
deixa um rastro de paz por onde passa...

Até parece
Que o Criador sabia que havia de ser assim
E que, com todo cuidado, teceu o caminho do esforço contrário
de modo que hoje, está tão alinhado...

Perfeito na imperfeição.

Que seja,então.
Namoro de portão, de banco de praça
Casamento, confete, algodão doce
Coisas do coração que jamais envelhece

Quanto mais se sente,
mais floresce.

#


Para Bia e Rafa, com a bênção das minhas maiores orações.

*Falta a foto original.

LUZ!!!

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Pequenas percepções ao espelho.




Ferida,  sou cacto
Mansa, cheia de flor.
Na vida, espinhosa e árida
Na alma, perfumada e cálida

...é assim também no amor!

Esotérica,
Pele com  banho de cheiro,
e no entremeio, Teço poesias.
Teço poesias!

Pois não pude aprender com minha avó
As rezas pagãs das benzedeiras
Os místicos rituais, tendo o Amazonas por beira
Como um pedaço em mim que jamais se completou...

Resgato, 
Na força da ancestralidade que me corre o sangue,
Um pouco da magia, brinco com a fina poeira do cotidiano
Aprendo com a natureza  que não há enganos
A semente que floresce é a que plantamos...

Aprendi que é de lágrima
Que se faz um mar
E é de riso que o Amazonas dança
Cada um com seu próprio movimento,sabor e  temperança...

Ainda criança, aprendi a ter medo da maré
Mas mergulhar nas águas de um igarapé
Como quem sabe que, filho de mãe d´água, 
Encontra o rumo, pois está em casa...

Sigo uma rota tão particular!
Não sei aonde vou chegar
Mas, se o porto é incerto,
Certeza é navegar...

#

De ver a maré.

É que, no avesso complementar da célebre frase da Frida, eu sou o que mais desconheço. E em tudo que descubro, teço...poesia! Por aqui, dá para saber muito de mim, da fina pele da emoção que me recobre.

LUZ!

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Das levezas



Hoje digo sim a todo riso...
Deixo livre as cores do dia, vida que embala
E a calma pousa sob minha janela...
Espero ver a manhã nascer, alaranjada!

E eu me descubro todos os dias
Gosto das pequenas alegrias
Enquanto caminho, teço anotações
Mas, são só percepções aleatórias!

 pois,
Cada coração carrega sua própria verdade e história...

Hoje, só transbordo água doce,
Riso manso e gratidão
Quero deixar o meu pedaço mais doce no Universo
Ser riso, emoção bondosa e verso

E o Amazonas que mora no peito
Apenas dança, com o vento e a maré
As coisas são o que simplesmente são
Sigo o rumo, deixo leve o coração...

Hoje,

Apenas calço os sapatos
Olho o vento soltar as folhas da estação
E o caminho que pintar, eu faço
Sigo o rumo, deixo leve coração...

#

Hoje, eu só quero ser emoção boa e riso calmo e entregar ao universo minha melhor versão. Sem brigar com o sol pelo calor, a natureza das coisas como elas são...
Assim, nossa vida se faz melhor. Às vezes, poesia é bênção. 
 Aliás, sempre é. :)

LUZ!